Diretor de Itaipu afirma que mudanças climáticas podem ser enfrentadas na COP30

Foto: Itaipu
  • O diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni, defendeu nesta terça-feira (11) que a segurança hídrica é um pilar para a economia brasileira. Durante a participação no painel "Segurança hídrica como estratégia econômica para o Brasil", promovido pela Fundação O Boticário como parte da programação da COP30, Carboni destacou, entre outros, o legado e a atuação de Itaipu em Belém (PA).

"Eu estive aqui há dois anos, quando iniciamos um grande debate sobre energia e desenvolvimento sustentável. Hoje, voltamos para reforçar esse legado e mostrar que é possível fazermos a diferença e enfrentarmos as mudanças climáticas", apontou o diretor.

Carboni comentou ainda que o programa Itaipu Mais que Energia tem ampliado o alcance das ações da usina, envolvendo cada vez mais os atores sociais da sua área de influência, e que o modelo já consolidado em centenas de municípios do Paraná e do sul do Mato Grosso do Sul também foi empregado na capital paraense.

"Temos procurado envolver cada vez mais atores no dia a dia. É uma integração que está na missão de Itaipu: unir pessoas, territórios e saberes em torno de uma energia que transforma e melhora a vida das pessoas", completou.

Ele também explicou a importância das iniciativas desenvolvidas por Itaipu para garantir a qualidade e a quantidade da água para a produção de energia limpa e renovável por mais 190 anos, tempo estimado de vida do reservatório da hidrelétrica, e continuar respondendo à demanda por energia segura em meio ao avanço das matrizes energéticas intermitentes, como a eólica e a solar.

“O que acontece com o clima da Amazônia tem reflexo direto sobre o regime de chuvas que abastece a Bacia do Paraná e o Lago de Itaipu. Sem água, não há energia hidrelétrica. E, sem segurança energética, não há investimentos. Isso sem falar no preço da energia”, concluiu ao apontar que a conexão entre conservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável é a base do modelo da atual gestão de Itaipu.

O painel, mediado pela gerente de Projetos da Fundação O Boticário, Juliana Ribeiro, contou ainda com a participação da superintendente de Cidades Resilientes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Larissa Costa, e do presidente do Grupo de Especialistas em Cultura Oceânica da Unesco, Ronaldo Christofoletti.

Fonte: Itaipu