A Polícia Civil do Paraná (PCPR) inaugurou nesta segunda-feira (10), em Curitiba, o Complexo de Treinamento Tático Operacional, uma estrutura moderna e inédita no Estado destinada à formação, capacitação e requalificação permanente de policiais civis. Com investimento de R$ 4,28 milhões, o novo espaço integra tecnologia de ponta voltada a treinamentos realistas, seguros e avançados, reforçando o compromisso com a excelência operacional e a modernização das forças de segurança pública.
O Paraná torna-se o segundo estado do Brasil a receber uma estrutura com torre tática de rapel e escalada, e o terceiro a contar com uma Casa de Resgate e Intervenção Tática neste modelo. O ambiente é seguro e possui certificação balística para treinamentos de alta complexidade, como resgate de reféns, progressão em ambientes confinados e operações táticas verticais.
“A entrega desse complexo representa um avanço significativo na formação técnica e na capacidade operacional da Polícia Civil do Paraná, um marco histórico na valorização institucional e no fortalecimento das ações de segurança pública”, destacou o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach. “Investimos em tecnologia, segurança e preparação profissional para que nossos policiais possam atuar com excelência e precisão”.
AMBIENTE MODERNIZADO – A estrutura modular foi instalada na Escola Superior da Polícia Civil (ESPC), mas devido ao formato pode ser realocada conforme necessidade futura. Ela possui três módulos conectados e ambientes multiníveis, garantindo versatilidade para exercícios táticos e realismo operacional, possibilitando treinamento permanente, capacitação e requalificação dos profissionais da corporação. A instalação visa ampliar a qualidade do treinamento dos policiais, se refletindo diretamente em mais segurança para a população.
Os módulos contam com 12 ambientes internos que podem ser configurados em infinitas possibilidades, simulando residências, hotéis, escritórios e outros espaços urbanos, o que garante realismo nas instruções e flexibilidade na criação de cenários operacionais.
O complexo também dispõe de um sistema de iluminação automatizado por aplicativo, o que permite ao instrutor controlar quatro diferentes níveis e tipos, ajustando a luminosidade conforme o grau de dificuldade ou o tipo de treinamento aplicado, seja ele diurno, noturno, em baixa visibilidade ou em situação de crise simulada.
A novidade ainda conta com módulos blindados, passarelas superiores, alvos móveis, ambientes adaptáveis e torre vertical, possibilitando simulações de cenários reais de enfrentamento e operações em múltiplos níveis. Com esse investimento, a instituição consolida um salto qualitativo em sua infraestrutura de treinamento, garantindo maior segurança aos policiais e ampliando a preparação para atuação em cenários de alta complexidade.
CERIMÔNIA – A inauguração contou com a presença de autoridades da PCPR e dos policiais civis que estão passando pelo curso de formação na Escola Superior da Polícia Civil. Eles fazem parte da primeira turma que fará treinamentos no novo complexo.
Durante o evento, integrantes do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), unidade de elite da PCPR para operações de alta complexidade, fizeram uma demonstração prática de técnicas operacionais que poderão ser desenvolvidas na estrutura.
PRESENÇAS – Participaram da inauguração o representante da Fundação de Apoio à Segurança Pública, delegado Renan Barbosa Ferreira; a representante a Secretaria da Administração e da Previdência, Marcia Wagner Cucatto; os delegados-chefes Getúlio de Morais Vargas (Divisão de Infraestrutura); Silas Roque (Grupo Auxiliar de Planejamento); Leandro Farnese (Coordenação de Informática); Daniele Serighelli (Grupo Auxiliar de Recursos Humanos); Marcos Pestano (Grupo Auxiliar Financeiro); Luciana Novaes (Divisão de Polícia Especializada); Fábio Amaro (Divisão de Polícia Metropolitana); Marcelo Magalhães (Divisão de Crimes Contra o Patrimônio); Rodrigo Brown (COPE); Thiago Teixeira (TIGRE); o diretor da ESPC, delegado Valderez Scalco; representando a empresa SafetyWall, Carlos Eduardo Francioni e Viviane Migueloti Grijo.
Fonte: AEN
Foto: Gabriela Twardowski/PCPR

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