O estudante de biomedicina de 21 anos, investigado pelo envolvimento na morte de uma paciente de 66 anos em Curitiba, é também suspeito de falsificar diploma. Segundo a Polícia Civil do Paraná, ele teria utilizado o documento falso para frequentar um coworking, espaço compartilhado de consultórios e salas para procedimentos estéticos.
O jovem se apresentava como biomédico, sem possuir autorização legal para exercer a profissão. Após o procedimento realizado por ele, a paciente, identificada como Silvana de Bruno, apresentou um quadro de necrose e sepse, que resultou em sua morte no dia 2 de outubro.
Investigação
De acordo com a delegada Aline Manzatto, da Polícia Civil, outras testemunhas ainda serão ouvidas, incluindo a equipe médica que atendeu a vítima no pronto-socorro.
“Nós nos surpreendemos com o prontuário da vítima. Ele informou que era enfermeiro da idosa e que havia realizado o procedimento de lipoenxertia. Então, além da falsificação do diploma, ele também praticou falsidade ideológica. Ou seja, cada vez surgem mais crimes”, afirmou a delegada.
Ainda de acordo com a delegada, o suspeito também teria prescrito um antibiótico para a vítima, prática restrita a profissionais habilitados.
“Estamos apurando se ele falsificou a receita ou se conseguiu com alguém. Isso tudo precisa ser apurado”, declarou.
O suspeito não foi preso em flagrante porque a família da vítima só procurou a polícia dois dias depois da morte da idosa, e o jovem já estava fora de flagrante. No entanto, foi instaurado um inquérito contra o jovem. Na última segunda-feira (13), ele esteve na delegacia, mas permaneceu em silêncio durante o depoimento.
Fonte: RICTV
0 Comentários