Um policial militar é suspeito de atirar contra um lutador em um bar de Londrina, no Norte do Paraná. O inquérito que apura o caso avançou nas últimas semanas. A Polícia Civil ouviu testemunhas para reconstruir os fatos.
De acordo com o delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Magno Miranda, responsável pelo caso, a investigação revelou a participação de um novo personagem. Um amigo do policial teria sido o responsável por direcionar olhares e falas às mulheres que estavam no bar. A partir desse momento, teria começado a discussão que culminou no disparo.
Policial atira contra lutador em bar: depoimentos ajudam na investigação
O delegado afirmou à Ric Record Londrina que os levantamentos ficaram prejudicados porque não havia câmeras de segurança no andar inferior do estabelecimento, onde ocorreu o tiro. Nesse cenário, os depoimentos de testemunhas foram considerados fundamentais para a conclusão do inquérito.
“Foi constatado que esse amigo (do policial) estava mexendo com mulheres naquele dia, relatado também por uma garçonete, que até trocou de roupa por conta desse rapaz. Ele estava na mesa do policial, que é amigo, e também haviam outros amigos. Inclusive, um dos amigos tem uma filha de 15 anos, eles estavam comemorando ali a amizade deles, tiraram fotos do local”, disse o delegado.
Magno explicou que não houve indiciamento até o momento, pois os próximos passos dependem da análise do Ministério Público. Caberá ao órgão avaliar se o uso da arma de fogo foi proporcional dentro da hipótese de legítima defesa.
Um novo laudo médico sobre as condições de saúde do lutador deve ser apresentado em até 180 dias. O documento será anexado à investigação e poderá influenciar na definição do futuro do processo.
Fonte: RICTV
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