Mulher é presa após tirar sangue do filho para fingir doença

Foto: reprodução/ Crow Wing County Jail

Condenada na última quinta-feira (7), em Minnesota, nos Estados Unidos, Jorden Nicole Borders, de 34 anos, forçava os filhos a fingir “problemas de saúde” ao longo dos últimos três anos para aplicar um golpe no governo e arrecadar auxílio em dinheiro. A mulher tirava o sangue do filho, de 9 anos, para ele aparentar estar doente.

Sentenciada a 39 anos de prisão pelo golpe, Jordan forçava a filha mais nova, de 8 anos, e o filho mais velho, de 11 anos, a utilizar um gesso e colar cervical para que eles alegassem que sofriam com osteoporose precoce.

A mulher começou a ser alvo de desconfiança após os médicos notarem que os filhos de Jordan apresentavam problemas de saúde inexplicáveis durante anos seguidos.

Jorden Bordens arrecadou R$ 290 mil com golpes

doença do filho do meio foi a que mais causou estranheza nos especialistas. Em 2022, os resultados dos exames não conseguiam explicar a queda dos níveis de hemoglobina do menino. Após a consulta, os médicos começaram a suspeitar que Jorden Nicole Borders era a origem das condições dos filhos.

Os especialistas confirmaram o caso quando o menino afirmou que a mãe coletava seu sangue frequentemente. Também ouvido por polícias, a criança relatou que sentia enjoo e sonolência após a mulher retirar o sangue. Por meio do golpe, a norte-americana arrecadou aproximadamente R$ 290 mil em auxílio de uma ONG e do governo.

“Entre os mais hediondos e agonizantes”, afirma procurador sobre Jorden tirar sangue do filho

Na casa da família, foram encontradas diversas seringas. Ao longo do julgamento de Jorden Nicole Borders, os três filhos da mulher revelaram que sofriam abusos como ficar sem roupa no frio, privados de alimentação, além de receberem ameaças de morte.

O filho de 9 anos também afirmou que era obrigado a dormir no chão e a ficar de cadeiras de rodas quando o pai voltava para casa.

“Os crimes de Jorden Borders estão entre os mais hediondos e agonizantes que já vi no mandato como procurador-geral. Os fatos que provamos no tribunal são simplesmente aterrorizantes. É um esforço enorme e parte meu coração pensar na tortura e angústia física, mental e emocional que Jorden Borders infligiu aos seus próprios filhos”, declarou o procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, conforme o “Sun”.

Fonte: RICTV