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O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou, neste sábado (26/7), a redução de impostos sobre exportação para alguns produtos do agronegócio, como soja, milho, trigo, carne e outros.

“O campo argentino, coluna vertebral da nossa economia, foi uma das principais vítimas das políticas implementadas durante décadas pela casta política empobrecedora, que sustentou seu modelo econômico baseado no roubo sistemático do fruto do trabalho alheio”, disse o político em um comunicado divulgado nas redes oficiais do governo.

A Argentina é um dos cinco maiores produtores mundiais de soja, milho e semente de girassol. A economia do país vizinho também é baseada na exportação de carne, mel e lã desde o século XIX, com destaque para a pecuária.

Aves e carne bovina: de 6,75% para 5%

Milho: de 12% para 9,5%

Sorgo: de 12,9% para 9,5%

Girassol: de 7,5% para 5,5% e depois para 4%

Soja: de 33% para 26%

Subprodutos da soja: de 31% para 24,5%

“Essas reduções são permanentes e não serão revertidas enquanto eu estiver no governo”, disse Milei durante a abertura de um evento tradicional de exposição rural da Argentina.

A redução das alíquotas acontece em meio a uma série de cortes de gastos anunciados pelo presidente argentino. As medidas de Milei tem refletido no cenário internacional. Para este ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a inflação do país vizinho cairá para 35,9%.

A previsão do FMI é de que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina tenha o maior crescimento em 2025 da América Latina. Essas expectativas são divulgadas após o fundo emprestar mais de US$ 20 bilhões para o país vizinho.

Fonte - Metropoles