Diversos mitos e superstições cercam o número 13. Há quem considere o número um bom sinal. Ao mesmo tempo, é comum que os algarismos sejam vistos como um símbolo de má sorte.
A origem exata da superstição é desconhecida, mas existem várias teorias e influências históricas, religiosas e culturais que ajudaram a construir essa fama negativa para a data.
A taróloga Juliana Viveiros comenta que a Sexta-feira 13 é considerada um dia de azar por uma mistura de crenças antigas, superstições e até de algumas histórias mais sombrias que foram passando de geração em geração.
“Para começar, o número 13 já carrega um certo estigma há séculos. Em muitas culturas, ele é visto como um número ‘quebrado’, que foge do padrão. O número 12, por exemplo, aparece muito: são 12 meses no ano, 12 signos do zodíaco, 12 apóstolos, 12 horas no relógio… Já o 13 meio que bagunça esse equilíbrio. Por isso, ele foi sendo associado ao caos, ao imprevisto e à má sorte”, explica.
Agora, junto à sexta-feira, que também já era vista com um certo receio em algumas tradições, as pessoas somam as superstições, emenda a taróloga. “Dizem que foi numa sexta-feira que Jesus foi crucificado, por exemplo. E na Idade Média, sexta-feira era o dia que geralmente se faziam execuções públicas. Aí pronto: sexta + 13 = combinação perfeita para o pessoal começar a achar que é dia de azar”, acrescenta Juliana.
Fonte: Metrópoles
Outro ponto destacado pela especialista é que existe uma história famosa ligada aos Cavaleiros Templários. “Dizem que no dia 13 de outubro de 1307, que caiu numa sexta-feira, o rei da França mandou prender vários templários de uma vez, acusando os de heresia e tortura. Muitos foram executados. Isso só reforçou ainda mais a ideia de que essa data traz uma energia pesada.”
Mesmo assim, a taróloga destaca que é uma data cheia de superstições e que, no fundo, não significam algo. “Muita gente leva na brincadeira, outros realmente evitam fazer certas coisas nesse dia, tipo fechar contrato, viajar, casar… No fim das contas, é mais uma dessas datas que viraram parte do imaginário popular; meio mística, meio cultural, e que a gente continua comentando até hoje.”
Fonte: Metrópoles
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