A Justiça marcou para 25 de junho a primeira audiência do Caso Zarhará para ouvir testemunhas do processo, encaminhado pelo MInistério Público de Foz do Iguaçu. Duas pessoas estão presas, uma amiga de Zarhará e o namorado dessa amiga, que são suspeitos pelo assassinato da jovem, e também por outros crimes.

A jovem foi encontrada morta no dia 28 de fevereiro dentro de seu próprio carro, em Foz do Iguaçu. Ela foi assassinada com cinco tiros e encontrada com pés e mãos amarrados no banco traseiro do veículo, em uma estrada rural do município.

Zarhará Hussein foi vista pela última vez em frente à faculdade onde cursava Biomedicina, as câmeras de segurança ao redor do local mostram a amiga se aproximando da jovem pela última vez. Nas imagens é possível ver a amiga utilizando uma tornozeleira eletrônica, a qual o sinal mostrou que ela estava próxima ao local onde o corpo de Zarhará foi encontrado. De acordo com as investigações, o namorado da amiga deu suporte para levá-la até Zarhará. Inclusive, o jovem ficou com pertences da vítima, como o notebook que apontava para uma área próxima ao endereço do denunciado. O homem também acessou as contas pessoais das redes sociais da jovem.

Material genético da amiga também foi encontrado na corda que foi utilizada para amarrar Zarhará. Se condenados por todos os crimes, a amiga da estudante pegará no mínimo 17 anos e um mês e pena máxima de 45 anos e seis meses. Já o namorado dela pegará pena menor, sendo a condenação mínima de 13 anos e a máxima de 34 anos.

Fonte: Catve