Mãe adolescente de 16 anos é detida em flagrante acusada de torturar o próprio bebê

Foto: Jornal Razão

Era para ser apenas mais um dia comum, mas o fim da tarde foi marcado por uma cena que chocou a equipe do Hospital Santa Catarina. Nos braços de uma jovem, um bebê de apenas 11 meses chegou ao pronto-socorro com o corpo coberto de marcas, hematomas profundos no rosto e uma fratura nas pernas — sinais claros de violência.

Segundo os profissionais, a mãe, uma adolescente de 16 anos, afirmou que o filho estava com “alergia”. No entanto, ao realizar os exames, a equipe constatou ossos quebrados e ferimentos antigos e recentes, o que afastou qualquer suspeita de acidente.

A Polícia Militar foi acionada imediatamente. A jovem permaneceu em silêncio enquanto os policiais confirmavam que o menino apresentava fraturas de cerca de 40 dias e lesões compatíveis com agressões repetidas.

Relatos de conhecidos indicam que a adolescente chegou a enviar vídeos do bebê machucado a uma amiga farmacêutica, alegando se tratar de uma reação alérgica. A farsa foi descoberta e a denúncia encaminhada às autoridades.

O padrasto também chegou a ser detido, mas foi liberado após o laudo indicar que as lesões mais antigas ocorreram antes de ele começar a conviver com a criança. Ele afirmou não saber das agressões e disse que a jovem ficava sozinha com o filho durante o dia.

A mãe foi detida em flagrante por maus-tratos e lesão corporal grave, mas, por ser menor de idade, não pode permanecer presa, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O bebê segue internado e em recuperação, sob os cuidados da equipe médica e acompanhamento do Conselho Tutelar. A Polícia Civil investiga o caso e tenta determinar quando e como ocorreram as agressões.

O episódio gerou comoção e revolta, com moradores da região expressando indignação nas redes sociais. “Um anjinho indefeso, e ela ainda tentou esconder o que fez”, desabafou uma vizinha.

O menino segue internado e em recuperação, sob os cuidados da equipe médica e acompanhamento do Conselho Tutelar. A Polícia Civil investiga se há outros envolvidos e tenta reconstruir o tempo de cada agressão.

Fonte: Jornal Razâo