Foto: Ric RECORD

Uma mulher de 43 anos morreu após ser atropelada por um carro na noite de sábado (4), em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. O veículo atingiu quatro pessoas que caminhavam fora da calçada. A imagem do atropelamento está sob posse da Polícia Civil do município e faz parte da investigação.

As imagens mostram as quatro vítimas caminhando no canto da via quando o carro surge com os faróis dianteiros desligados. O veículo atinge o grupo, e duas pessoas são lançadas sobre o capô e arrastadas. Adriana, de 43 anos, morreu no local. O marido dela teve ferimentos no rosto, foi encaminhado ao hospital e já recebeu alta.

Conforme informações apuradas pela Ric RECORD, o motorista do carro se apresentou à delegacia acompanhado de advogado e optou por não prestar depoimento. Segundo a Polícia Civil, ele não tem carteira de habilitação.

Outras imagens, também em posse da polícia, mostram as vítimas e o motorista momentos antes do acidente em uma distribuidora de bebidas. O grupo aparece consumindo cerveja e uísque. A dona do estabelecimento confirmou que eles permaneceram no local entre 30 e 35 minutos.

O suspeito é visto nas gravações usando boné claro. Adriana aparece de vestido azul, e o marido dela, de barba, permanece sentado na maior parte do tempo. De acordo com a investigação, todos moravam no mesmo bairro e se conheciam.

O vizinho Giovani Medeiros foi o primeiro a chegar ao local do atropelamento e relatou que tentou socorrer Adriana, mas ela já não apresentava sinais vitais. O avô do motorista, que mora próximo ao local do acidente, informou que o carro usado pertencia aos pais do jovem.

A equipe da Ric RECORDencontrou o veículo, um Honda Civic prata, estacionado na casa da família. Pela parte traseira, não era possível perceber danos aparentes causados pela batida. Como o motorista deixou o local sem prestar socorro, o automóvel não foi apreendido.

As imagens analisadas pela polícia podem confirmar que o suspeito ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir. As gravações do atropelamento também podem indicar a falta de reflexo no momento do impacto.

A investigação aponta que o motorista não reagiu à colisão, conforme o vídeo captado pelo vidro aberto do veículo. O caso é tratado como homicídio culposo, combinado com embriaguez ao volante, omissão de socorro e direção sem habilitação.

Mesmo com as acusações, o suspeito vai responder ao processo em liberdade.

Fonte: RICTV