O suspeito de ser o responsável pelo desaparecimento de Marlon Adrian Souza da Silva, pedreiro de 33 anos que sumiu após sair de casa para comprar um imóvel em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, mentiu para a polícia sobre onde estava no dia em que o homem foi visto pela última vez.
A informação é do delegado Luis Gustavo Timossi, que afirma que descobriu as mentiras após acessar os registros de localização da tornozeleira que ele usa.
O homem, que tem 38 anos e está detido, cumpria pena em regime semiaberto por uma condenação anterior de latrocínio (roubo seguido de morte).
A equipe de investigação acredita que Marlon foi morto após descobrir que estava sendo vítima de um golpe na negociação da casa. No entanto, nenhum indício do atual paradeiro dele foi localizado até o momento.
Marlon está desaparecido desde a manhã de 1º de setembro, segunda-feira, e a última pessoa vista com ele foi o suspeito de 38 anos, que foi preso preventivamente dois dias depois.
O delegado explica que o pedreiro saiu de casa por volta das 11h, com dinheiro em espécie, para pagar uma suposta taxa da compra do imóvel. Uma testemunha viu que, nesse momento, ele estava com o suspeito, mas o policial acredita que o suspeito achou que tinha passado despercebido.
O suspeito volta para a casa do pedreiro por volta das 13h, dizendo para a esposa de Marlon que foi buscá-lo para fazer o pagamento, e a mulher ficou desconfiada, sem conseguir contatar o marido. Ainda durante a tarde, ela procurou a polícia e relatou o desaparecimento.
Ao ser interrogado, o suspeito disse que estava com Marlon e que o deixou em um ponto de venda de drogas. Devido às contradições, os policiais acessaram os dados da tornozeleira eletrônica dele e verificaram que, após sair da casa do pedreiro, ele o levou para a residência do próprio irmão.
A casa foi alvo de um mandado de busca e apreensão e, segundo Timossi, no local foram encontrados indícios de fogueira - que, para o policial, pode ter sido feita para extinguir provas - e também substâncias que parecem sangue. Amostras parecidas também estavam no carro do suspeito e todas foram enviadas à perícia para confirmação.
O nome do suspeito não foi revelado e o g1 tenta identificar a defesa dele. A Polícia Civil ressalta que não pode repassar a identidade de pessoas presas e/ou investigadas devido à lei de abuso de autoridade.
Fonte: G1
0 Comentários