Um homem investigado por traficar para a alta sociedade foi preso na tarde desta quinta-feira (4), em Maringá, no norte do Paraná. Segundo a Polícia Civil (PC-PR), o suspeito foi identificado como Juan Felipe Andrade de Souza, de 29 anos.
Durante um mandado de busca e apreensão cumprido no apartamento dele - que fica em um condomínio de luxo da cidade - foram apreendidos diversos tipos de drogas, avaliadas em cerca de meio milhão de reais.
De acordo com a polícia, Juan começou a ser investigado há três meses, pelo setor de Antitóxicos. Segundo o delegado Gustavo Bianchi, ele fazia entregas das drogas em um carro de luxo.
Durante a operação desta quinta, os policiais encontraram malas com maconha e cigarros eletrônicos de maconha. Tudo estava escondido dentro do guarda-roupa de Juan. No apartamento também havia skank e porções de cocaína.
Além das drogas, também foram encontradas balanças de precisão e embalagens para fracionamento e entrega. No veículo usado por Juan, os policiais acharam barras de haxixe marroquino.
"A gente vai aprofundar as investigações a partir dessas apreensões e vamos tentar identificar outros envolvidos que possam estar atuando junto com ele", explicou o delegado.
Toda a droga, o carro e o celular de Juan foram apreendidos. Ele foi levado para a delegacia e vai responder pelo crime de tráfico de drogas.
Em nota ao g1, o advogado Arthur Camargo Barreto, que atua na defesa de Juan, disse está acompanhando a investigação e a verdade dos fatos será demonstrada após análise técnica dos autos. Veja abaixo a nota da íntegra:
"A defesa informa que acompanhará o processo investigatório com toda a seriedade necessária. Ressaltamos que a prisão em flagrante não implica, por si só, reconhecimento de culpa, sendo indispensável a devida instrução processual para apuração das circunstâncias. Todas as manifestações da defesa serão apresentadas no momento oportuno, em respeito ao devido processo legal e à ampla defesa. Confiamos que, com a análise técnica dos autos, ficará demonstrada a verdade dos fatos. Reforçamos ainda a importância da responsabilidade midiática em aguardar o andamento regular do processo antes de conclusões precipitadas", informou a defesa.
Fonte: G1
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