A defesa de Guilherme Maier, preso em Cascavel, no oeste do Paraná, por suspeita de abuso contra um paciente, disse nesta quinta-feira (12) que vai pedir a liberdade do técnico de enfermagem.
Foi a primeira vez que a defesa se manifestou sobre a prisão, que aconteceu no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) na quarta (11). Guilherme Maier nega que tenha cometido o crime. Veja mais detalhes abaixo.
A Polícia Civil (PC) afirmou que o técnico foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável, uma vez que a vítima estava sedada e impossibilitada de reagir. Ele teve a prisão convertida em preventiva nesta quinta-feira (12), após a audiência de custódia.
Conforme o HUOP, outros profissionais relataram ter presenciado o abuso. Logo em seguida, eles informaram a direção do hospital, que acionou a Polícia Militar (PM-PR).
O paciente, de 22 anos, ainda não prestou depoimento, pois ainda se recupera de uma cirurgia, de acordo com a polícia.
Conforme o delegado da PC Pedro Ribeiro, outro paciente disse à polícia no início de 2024 que passou por situação semelhante. No entanto, a investigação não prosseguiu por falta de testemunhas.
Guilherme Maier nega as acusações e a defesa dele destacou em nota que nenhuma vítima foi ouvida até o momento.
"Vamos atuar na defesa e provar a inocência dele, porque nenhuma vítima foi ouvida, somente enfermeiras que falaram que outras falaram, mas ninguém presenciou", afirmou.
A Polícia Civil informou que o inquérito será concluído em dez dias.As enfermeiras e técnicas de enfermagem que atuam na mesma ala que o suspeito foram levadas para a delegacia logo após a prisão e foram ouvidas ainda na quarta (11).
Elas relataram, conforme o delegado, que a vítima, assim como outros pacientes, aguardavam por cirurgias em macas separadas por cortinas. Desconfiadas por outras atitudes suspeitas do colega, elas passaram a observá-lo mais atentamente. Na quarta, flagraram ele abusando do paciente.
“Técnicas relataram que constataram quando chegavam no local, que os órgãos genitais dos pacientes masculinos estavam para fora da fralda, em situação meio esquisita”, explicou Ribeiro.
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