Mortes de empresária e policial militar em SC são investigadas sem sinais de violência

Foto: Jornal Razão

A empresária Ana Carolina Silva, de 41 anos, fundadora da rede de esmalterias MoodNails, e o policial militar Jeferson Luiz Sagaz, de 37 anos, foram encontrados mortos na noite de segunda-feira (11) dentro de um quarto do Motel Dallas, no bairro Roçado, em São José, na Grande Florianópolis.

Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h para verificar a presença do veículo do casal, um Citroën Aircross vermelho, no estacionamento do local. O carro era monitorado pela Agência de Inteligência do 7º Batalhão, pois ambos estavam desaparecidos desde o dia anterior.

Ao entrarem no quarto, os policiais encontraram o corpo de Sagaz e, ao lado, o de Ana Carolina. A Polícia Científica esteve no local e, conforme o laudo inicial, não havia sinais aparentes de violência nos corpos nem no ambiente. Dois celulares e o veículo foram apreendidos para análise, e os corpos encaminhados ao Instituto Médico Legal, onde será feita a necropsia para identificar a causa da morte.

Horas antes de serem encontrados, o casal havia sido visto por amigos em um bar no bairro Coqueiros, em Florianópolis. Testemunhas relataram que eles pareciam tranquilos ao se despedirem.

Ana Carolina, conhecida como “Carol” pelas clientes e amigas, tinha uma trajetória marcada por superação. Criada pela mãe e pelos avós, estudou em escola pública e começou a trabalhar cedo. Em 2016, fundou a MoodNails, que se tornou referência no setor de estética e expandiu para novas unidades. Reconhecida pelo perfil empreendedor e pela generosidade em ajudar outras mulheres a abrirem seus negócios, era descrita como dedicada, alegre e determinada.

Jeferson Luiz Sagaz era cabo da Polícia Militar de Santa Catarina e atuava em Florianópolis. Colegas o descrevem como um profissional comprometido e um amigo leal.

O casal deixa uma filha pequena. A Polícia Civil investiga o caso e aguarda o resultado dos exames periciais para esclarecer as circunstâncias da morte.

Fonte: Jornal Razão